Em regime semiaberto domiciliar desde 19 de julho do ano passado, o goleiro Bruno Fernandes está perto de fechar com o Guajará Esporte Clube, que disputa a primeira divisão do campeonato Rondoniense.
Ele foi cotado em vários clubes – entre eles Tupi-MG e Fluminense de Feira de Santana-BA –, mas a boa relação com membros da diretoria do Guajará, pode fazer o jogador, de 35 anos, aceitar a proposta.
“O Bruno deve aceitar nossa proposta por acreditar no projeto. Ele vem com salário mensal provavelmente de R$ 6 mil, que deve ser bancado por dois empresários que querem ver Bruno jogar em Rondônia”, disse um dos diretores do Guajará que frisou que o jogador pediu um preparador de goleiros e deve estar apto para jogar já nos próximos jogos.
Para que Bruno possa voltar aos gramados, o Guajará e a defesa do jogador precisam apresentar à Justiça proposta e contrato de trabalho, além de do cronograma do clube. A diretoria do Guajará terá de enviar a programação mensalmente, para que a Justiça seja informada das viagens do atleta.
Segundo a assessoria do juiz Tarciso Moreira de Souza, da comarca de Varginha, onde Bruno cumpre pena, ainda não houve pedido para liberação de trabalho do jogador. Depois que isso ocorrer, o magistrado deverá abrir vista ao Ministério Público, que se manifesta a respeito, e depois está apto para decidir. Segundo a defesa de Bruno, o goleiro pode trabalhar em qualquer lugar do Brasil.
“É uma pessoa que está buscando essa reintegração social. O que ele sabe fazer é jogar futebol. As pessoas tem preconceito, mas o reeducando tem que ter chance de recuperar”, frisou o diretor do Guajará.
Bruno foi preso em setembro de 2010 e condenado em 2013 pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio. As penas somadas são de 20 anos e 9 meses. Desde a prisão, Bruno fechou com dois clubes.
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